A economia colaborativa tem mostrado como uma comunidade pode ser desenvolvida quando une sua força e produção.
Na agricultura, podemos ver isso acontecendo em cada uma das 1597 cooperativas deste grande Brasil. Tal formato de sociedade tem se aprimorado muito nos últimos anos, proporcionando garantia de fornecimento de insumos, compra da produção e melhor assistência técnica ao produtor.
As cooperativas, no geral, são organizações que não tem como objetivo lucros para si mesmas, mas sim para seus participantes. Um importante benefício para o agricultor é a possibilidade de se tornar sócio de um negócio, que irá gerar lucros e expandir sua participação no mercado devido a ação conjunta de todos os produtores.
Tendo como pilar a cooperação entre os membros, a aliança criada auxilia os produtores rurais no processo de plantio manejo, colheita, tratamento, armazenamento, transporte e comercialização de seus produtos. Essa estrutura favorece o crescimento do negócio do cooperado e estimula o desenvolvimento de toda a região, pois amplia os resultados de todos.
As cooperativas agropecuárias colaboram com importante fatia da economia brasileira, sendo responsáveis por injetarem R$ 200 Bilhões por ano no país e havendo exportado quase US$ 10 Bilhões em 2018. Resultados que provém do árduo empenho dos mais de 180.000 cooperados no Brasil, que juntos são responsáveis por quase 50% do PIB agrícola do país.
Esses dados, trazidos pelo IBGE, demonstram que é impossível ignorar a importância do cooperativismo para o Brasil no presente, havendo ainda um promissor futuro pela frente.
De acordo com o diretor-geral da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, calcula-se que até 2050 a população mundial estará consumindo 60% mais alimentos do que hoje. A capacidade de gestão e o aprimoramento tecnológico das cooperativas brasileiras terão um papel importantíssimo para que possamos continuar entre os líderes em produção agrícola no mundo.